terça-feira, maio 31, 2005

Lição de casa:
Só revele suas fontes confidenciais 30 anos do motivo pelo qual ela lhe foi útil.

"Washington Post" confirma identidade de fonte do caso Watergate
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da Folha Online

O jornal americano "Washington Post" confirmou nesta terça-feira que o ex-funcionário do FBI [polícia federal dos EUA] Mark Felt, 91, é o "Garganta Profunda"-- fonte secreta que passou as informações do caso Watergate.
Bob Woodward, um dos dois repórteres do jornal que investigaram e denunciaram o caso na época, confirmou que Felt foi a fonte, mantida secreta por mais de 30 anos.
Além da própria fonte, apenas outras três pessoas supostamente sabiam sua identidade -- Bernstein, Woodward e Ben Bradlee, que era editor-executivo do "Post" na época. Durante muito tempo, os três diziam que preservariam a identidade da fonte até sua morte, mas a promessa foi quebrada por Woodward após a revelação de Felt. No artigo publicado pelo "Post" na internet, Bradlee afirma que o número 2 do FBI era "uma boa fonte".

Amanda Queirós blogged @ 23:12

segunda-feira, maio 30, 2005

Sete horas podem fazer uma grande diferença.
No meu caso, foram suficientes para completar um feriado tão curto. Sinto-me feliz.
Obrigada, Raquel. ;]
:-:
E você fingiu olhar para o banco de palhinha artesanal
Tão mal disfarçadamente que eu ri
E no mesmo fingimento fez surpresa que me viu
Lindo, lindo.
Um silêncio tão bonito, tão singelo e único
Que até agora eu não sei como meu dedinho levantou
Para lembrá-lo que era preciso ir.
O pobrezinho, então mudo, não conseguiu dizer
quantas saudades ia sentir.
Até logo, menino :*

Amanda Queirós blogged @ 22:25


Ricardo Noblat in O que é ser Jornalista:

"Em texto de 1947 traduzido por Eva Paulino Bueno, o escritor inglês George Orwell resumiu em quatro as razões que impelem uma pessoa a escrever:
- Completo egoísmo. Desejo de parecer esperto, de ser comentado, de ser lembrado depois da morte;
- Entusiasmo estético. A percepção da beleza no mundo exterior, ou, por outro lado, nas palavras e no seu arranjo correto. O desejo de compartir uma experiência que se sente que é valiosa e não deveria ser perdida;
- Impulso histórico. O desejo de ver as coisas como elas são, de descobrir os fatos verdadeiros e de guardá-los para a posteridade;
- Propósito político. O desejo de levar uma palavra em uma certa direção, de alterar a idéia de outras pessoas sobre o tipo de sociedade a que elas devem aspirar. "

Ele ainda lembra um memorável Al Pacino em O Advogado do Diabo:
"Vanity, definitely my favourite sin."

Amanda Queirós blogged @ 21:55

domingo, maio 29, 2005

Coisa ruim é...
Sentir saudades por antecipação :~
:-:-:
O próximo sucesso do Falamansa vai ser um forrozinho pé-de-serra universitário gruda-mais-que-esperadrapo-vencido intitulado Você me enfeitiçou.
A FM 93 tocará a singela canção 83 vezes em um só dia, batendo o recorde de Ivete Sangalo com a sua "A lua que eu te dei" (que na verdade é do Hebert Vianna). Com essa agressiva jogada de marketing, no próximo verão, todas as gatinhas e plays de forró estarão cantando animadamente e sem parar os versos poéticos de
"Você me enfeitiçooou,
enfeitiçoou,
enfeitiçooooou!"

...
Que coisa!

Amanda Queirós blogged @ 23:10


Nota 9,5
No livo "Como me tornei estúpido", do Martin Page, a personagem principal vai declarar a existência de dois tipos de pessoa, aqueles que são inteligentes e infelizes por serem inteligentes e aqueles que são estúpidos e felizes por serem estúpidos. Mas onde ficam os estúpidos que são infelizes por reconhecerem que são estúpidos e não saberem como se tornarem inteligentes? (afinal, melhor infeliz inteligente do que infeliz estúpido, não?) Eu me identifiquei um pouco com essa categoria não classificada pelo Page; meio perdida tentanto encontrar um rumo à "inteligência". Se bem que, segundo o menino Xis, só esta revelação já representa um caminho considerável para este fim. Vai ver é por isso que, por enquanto, eu só tiro 9,5. Quando chegar lá vou tirar 10.
Ê! A inteligência pode ser minimalista. ;] *
:-:
Eu, definitivamente não sei usar o ponto-e-vírgula.
No entanto, sei usar travessões (ou hífens, como bem entender) como ninguém.
:-:
Tá, eu confesso, eu reciclo meias. Entretanto, não as viro ao avesso (como o Bruno Medina, dos Los Hermanos). Elas podem continuar sendo usadas normalmente dentro de um prazo de 24 horas após a primeira calçada. Se você chega em casa na hora do almoço, tira o sapato e volta a calçar para sair à tarde, fica claro que as mesmas meias podem ser utilizadas e ninguém vai perceber. Meu pé de bailarina nunca pegou micose ou frieira dessa forma. Por que o seu vai pegar? Pense nisso.
:-:

P.S.: Essa é a última vez que eu declaro oficialmente e em público a minha burrice. Ando falando tanto nisso que daqui a pouco algumas pessoas vão começar a acreditar. Pensando bem, eu prefiro que se iludam mesmo ;]

Amanda Queirós blogged @ 22:54

quarta-feira, maio 25, 2005

Querido Papai do Céu,
Obrigada também pela Mamãe que você me deu. É certo que às vezes dói, mas ela me ajuda, de certa forma. Traz a realidade quando há puro sonho. Não que eu vá deixar de apostar no sonho, que é puro, para me resignar à realidade. Não é isso que quero pra mim. Mas vou ser sincera, por mais que doa. E vai doer ainda muito mais.
É que hoje eu tomei o porre que ela não esperava que eu tomasse nunca e eu tomei. Logo eu que sempre me esforcei por não tomar porre algum... não deu.
Desculpas e mais desculpas. Eu vou continuar tentando ser uma boa filha, mesmo com os percalços inerentes à minha condição humana. É a única forma que eu posso encontrar para dizer que a amo e tentar retribuir ao menos um pouquinho do que ela me deu e ainda me dá; Obrigada pela lição de hoje. Estava precisando.

Amanda Queirós blogged @ 23:02

segunda-feira, maio 09, 2005

Por que as pessoas se incomodam tanto quando vêem alguém com um algodão no ouvido?
A única vez que me incomodei com um algodão eu devia ter uns 5, 6 anos. Estava passando a minissérie "Incidente em Antares" e eu não entendia como os mortos falavam e por que tinham algodões nos narizes.

Amanda Queirós blogged @ 23:27

quinta-feira, maio 05, 2005

12h37 da tarde. Fim de aula.
Os alunos começaram a sair da sala; pouquinho, depois muitos, enfim todos.
Eu permaneci sentada no canto fingindo arrumar os livros e os cadernos.
A professora terminava de fazer a chamada e organizar os trabalhos que seus estudantes tinham acabado de entregar.
Não havendo mais ninguém por ali fora ela, pus os livros no braço, levantei-me com os olhos bem abertos (mas direcionados ao chão) e caminhei em sua direção.
"Er... professora?"
"Sim?"
"Olha... Semana passada aconteceu algo muito diferente na minha vida. Eu não trouxe o trabalho hoje. Não deu para fazer de jeito algum. Eu juro que até tentei ler o livro, mas não consegui ir muito além disso..." - o tom de voz decresceu nessa hora e ficou baixinho - "Eu... eu queria saber se poderia entregar na próxima aula...". Pronto, passou.
"É muito fácil não conseguir mesmo fazer. É muito fácil ficar na televisão, é muito fácil ler revista ou passar a noite na internet. Como você quer que eu abra uma exceção para você se todos os outros ralaram para cumprir o prazo?"
O desdém deu-me uma altivez inesperada.
"Professora! Desculpa, mas o que eu poderia fazer se estava ocupada demais em ser feliz?"
Ela, que mantinha os olhos em seus papéis, virou bruscamente a cabeça em minha direção. Fez uns cinco segundos de pausa, como que calculando os possíveis resultados provocados pela minha afirmação anterior, suspirou e abriu um ligeiro sorriso.
"Você estava feliz? Tem certeza disso?"
Retraí-me um pouco.
"A verdade?" - o rosto corou - "Não há como duvidar", disse na minha voz audível mais baixa, como representando uma vergonha pueril e temente de suas conseqüências.
Seu sorriso enlargueceu e ela retomou o diálogo como um papo de amigas de colégio.
"Menina, como eu posso não te deixar entregar esse trabalho depois sabendo disso? Feliz? Feliz!" - vale ressaltar que dessa vez ela quase bateu palminhas, da mesma forma como os bebês diante do que lhes é novo, colorido, alegre, diferente e divertido. Feliz! - "Vai, vai ler e escrever esse texto. Você tem mais dois dias. Espere! Além disso, você acabou de ganhar um ponto na média geral do semestre. Estou renovada em saber que pelo menos um dos meus alunos se assume realmente feliz. Finalmente alguém para quem a felicidade não é demodê ou exclusividade dos não-esclarecidos. Parabéns, minha filha", disse já com a pasta debaixo de um braço, passando a mão pelos meus cabelos. Fitou-me mais uns três silenciosos segundos e saiu.
Fiquei ali, estática e só, por um tempo. Olhei as paredes amarelas, olhei os livros que carregava, olhei a porta.
"Ai, é assim? Tão fácil?" Ri comigo mesma.
"Quer saber? Eu vou ser feliz mesmo é em tempo integral!"
Tive lembranças boas, sorri e saí. Pioneirismo é bamba.
:-:-:-:-:-:
Quem disse que não se pode sonhar na universidade? ;-]


Amanda Queirós blogged @ 23:24

quarta-feira, maio 04, 2005

Querido Papai do Céu,
Obrigada pelo Papai da Terra que você me deu. Espero que você possa continuar guardando-o nos seus braços e protegendo-o. Eu vou continuar tentando ser uma boa filha para retribuir tudo o que ele me deu e ainda me dá; amo-lo. Obrigada mesmo.
Você caprichou, viu?

Amanda Queirós blogged @ 13:13

Amanda Bezerra
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