segunda-feira, março 21, 2005
"VEJA tem tomado todo o cuidado para não envolver nas denúncias o PT como instituição e - mesmo a custo de parecer estar dando vazão apenas a evidências ralas - evita tirar conclusões do material a que teve acesso. Mesmo assim, o aproveitamento político da questão é inevitável."Aaaaaaah sim! Que bom que você explicou. Agora eu vou poder continuar a esperar o coelhinho da Páscoa trazer meu Alpino nº 23 no domingo que vem! =D
Conta outra, vai! ¬¬A matéria realmente não tira nenhuma conclusão ou chega a lugar algum. Vai ver por isso mesmo se transformou em um ótimo exemplo de um péssimo
newsmaking. Estudantes de técnicas jornalísticas, vibrai! Suas aulas tem mais um novo causo pra análise...
Ah! Em tempo,
tocou. :*
Muitos títulos...Sobre as intenções ou
Por uma melhor análise do discurso ou
Vou mesmo é ficar caladinha no meu cantoNas aulas de análise do discurso, tem-se falado bastante sobre levar em conta ou não as intenções do interlocutor na sua fala. Segundo o professor (e os teóricos), as intenções nunca devem ser referências, afinal, como o exemplo citado em questão, um discurso machista pode facilmente partir de feministas. Mas até agora, talvez pelos meus atrasos, não tenho ouvido falar sobre
contexto e
pré-disposição à boa recepção (ou não) da fala alheia. Eu sonho com o dia em que humildade não seja confundida com pedantismo e no qual palavras ditas sem compromisso não magoem ninguém. Se for para continuar assim, nossa!, eu vou me dar mal, muito mal, ainda, na tortuosa vida do jornalismo. E aí vai por água abaixo também a vida profissional desta influenciável e fraca futura jornalista.
Enquanto isso não muda (ou eu mudo minhas posturas em relação ao mundo e ele passa a me ver com um pouquinho menos de desdém), só por precaução eu vou ficar bem quietinha. Assim, sem chamar a atenção nos assuntos para os quais não sou convocada explicitamente. Tipo "Amanda, me diga o que você acha sobre a minha incursão no Grupo de Tradições Cearenses!" Aí eu vou falar sim, um pouco receosa das minhas palavras, mas vou falar. E quando não for assim, vou ficar lendo sozinha, de cabeça baixa, sem incomodar ninguém, esperando não ser, desta vez, interpretada como
covarde. Ê lê lê...
sexta-feira, março 18, 2005
Será que toca amanhã na Órbita? ;]
Pixies - "Here comes your man"
Outside there’s a box car waiting
Outside the family stew
Out by the fire breathing
Outside we wait ’til face turns blue
I know the nervous walking
I know the dirty beard hangs
Out by the box car waiting
Take me away to nowhere plains
There is a wait so long
Here comes your man
Big shake on the box car moving
Big shake to the land that’s falling down
Is a wind makes a palm stop blowing
A big, big stone fall and break my crown
There is a wait so long
You’ll never wait so long
Here comes your man
There is a wait so long
You’ll never wait so long
Here comes your man
terça-feira, março 08, 2005
Vicissitudes de um amor fofíssimoVi "Antes do Pôr-do-sol" sexta-passada. Antes ainda disso, "Antes do Amanhecer" também.
E invejei, sim, o encontro de Jesse e Céline que, se somado, provavelmente não dá mais do que um dia e, quem sabe, vale por todos os outros em que ele não venha a se repetir. Como o suco de uva de Gramado. Ou o primeiro beijo no cinema que não existe mais, cadenciado pelo apagar das luzes e a projeção do filme.
Romeu e Julieta se amaram, casaram, desencontraram e morreram em menos de uma semana. Será mesmo pré-requisito para este amor intocado, profundo e terno conviver tão pouco assim com o objeto da afeição? Será esta vivência mesmo tão intensa a ponto de compensar qualquer outra posterior? O que me inveja em Jesse e Céline é exatamente uma expectativa enorme de que a vivência concreta posterior seja ainda melhor que o seu marco zero. E eu poderia passar a vida assistindo isso acontecer, se não tivesse que tentar buscar pra mim. ;)
:-: só para quem já viu :-:
O segundo não supera o primeiro. [Mas pra quê mesmo essa necessidade tucana de rankear?] Na verdade, ele é ainda excelentíssimo, o que dói nele é o fato de suas personagens não conseguirem ser melhores do que foram nove anos atrás. Natural. O tempo passou e as fechou. Camadas foram sendo sobrepostas; conseqüências, quem sabe, do recalque amoroso. (Não muito boas perspectivas para cada ano nosso que há de passar daqui pra frente...) Acontece que pouco a pouco cada uma dessas películas vai se dissipando até que a pureza e a ternura do primeiro encontro voltam plenas. Aí, pronto. Não tem como não amar.
É simplesmente o melhor final de filme do qual eu tenho lembrança.
Assim como "Stop crying your heart out" é a melhor música de fim de filme
ever.
Você vai perder seu avião. Eu sei. Eu ainda ia falar do final do primeiro, da nossa necessidade de promessas não-cumpridas, de se enganar em troca de menos dor na partida. Mas... deixa pra lá.Por hoje, apenas
Let me sing you a waltz, out of nowhere, out of my thoughts...
segunda-feira, março 07, 2005
Antes da quedaCoisa ruim é acordar pela manhã
Sentindo a falta que a falta da tua cama me faz
E de em cada micro-movimento procurar
Um pedacinho de ti perto de mim
*suspiro*
quarta-feira, março 02, 2005
Receita para um devaneio criativo- Esqueça todo o esforço pessoal para se ter um devaneio criativo;
- Solte-se mais, relaxe;
- Ferva, aos poucos, o insconsciente: estímulo-resposta, estímulo-respota, estímulo-respostaou estímulo-estímulo-estímulo-resposta³. (observação: apesar de ambas válidas, as duas formas produzem resultados bem distintos)
- Traduza a resposta da forma como melhor lhe convier. Pode ser um pulo, uma piscadela, um arrancar de cabelos ou mesmo a sempre óbvia dança. Pode ser até mesmo uma surpreendente palavra.
No caso que exemplifica esta receita, a palavra mais conveniente é
vazio. Ou
nada. Pode escolher.
P.S.: O que tem de devaneio criativo aí!? o_O