ow droga...
vontade incrível de chorar
seja por me ver dançando
seja por fazer uma rosa murchar
seja por 6 meses lindos
simplesmente chorar por não saber o que dizer.

talvez tenha muita lágrima acumulada aqui dentro. mas faz tão pouco tempo desde a última vez...

quero ser eternamente um floco de neve, desses que brilham, que não param, que se destacam.
Como já fui.
Ainda dá tempo?

Do you smell that?
What!?
DO YOU SMELL THAT!?

Hoje encontrei em um shopping uma amiga do ballet que não via há bastante tempo. Quando olhei a lista do vestibular passado, havia percebido que ela tinha conseguido entrar no jornalismo da UFC e fiquei muito feliz com isso. Uma amiga do ballet fazendo UFC! Logo vinda ´do ballet´, reduto de pessoas que dificilmente querem de verdade ir para uma universidade pública e acabam em unifores e fics da vida!
Não vou negar. Sempre tive um puta preconceito com aqueles que se prestam a universidade particular. Claro que há exceções.
Quando fiz vestibular, preenchi somente uma ficha de inscrição, que foi a da UFC. E todos ficavam: "Oh, como você ousa arriscar-se dessa maneira?"
(Essa é a parte do orgulho bobo: desculpem-me, às vezes parece que eu adoro falar disso).
Putz, não é risco, é obrigação!
O salário de professor do meu pai quase não pagava a minha mensalidade no C7S. Eu sempre me senti um penso muito grande por isso e nunca aceitei a possibilidade de fazer uma particular. Para mim:
* vestibular de particular não é peneira
* particular não te dá autoridade nenhuma do teu conhecimento
* eu não teria como pagar.
Não teria como pagar pq não iria aceitar que os meus pais pagassem uma droga de faculdade com um diploma de terceira e provavelmente não teria um emprego pra sustentar o curso.
E aí eu encontro essa minha amiga, que PUTZ, quer renunciar a UFC pela FACULDADE CHRISTUS!
Há lógica nisso?
Entre os seus argumentos: "Ah, não quero a UFC porque não presta. Eu fiz uma longa pesquisa e soube que o pessoal do direito teve que pagar para consertarem o ar-condicionado da sala!"
MEU DEUS DO CÉU!
Eu fiquei totalmente sem ação! Eu ali, vendo alguém que não via há bastante tempo, na frente de seus pais... Eu não podia começar um barraco.
Fiquei muito muito pasma cara... abismada mesmo. E ela me olhando como quem disesse ´coitadinha, está na UFC...´
PUTZ!
EU TENHO MUITO ORGULHO DE ESTUDAR NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ!
Eu posso sair de lá sem ter aprendido um puto, mas mesmo assim eu ainda vou ter o orgulho de ver aquele diploma com três letrinhas muito significativas.
Ela pode vir a ser uma boa advogada, mas com a cena de hoje acabou perdendo todos os possíveis bons créditos para mim.
Droga pra ela também de ter tomado a vaga de outra pessoa que provavelmente sim, estava interessada e que está se matando esse ano com mais cursinho para tentar entrar novamente.
Vá pra faculdade christus vá... Pague, estude, ache um saco, torre o dinheiro.

$ DINHEIRO $

Is time money?

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Em três semanas esqueci que sou jornalista. Esqueci que posso escrever. Esqueci que devo ir atrás de matérias. Hoje fazer uma reportagem soou estranho a minha pessoa. Acho que vou pedir para o Sokó gravar as aulas do Agostinho em K7 pra quando um certo desânimo bater eu ouvir e recuperar a vontade profissional que ele nos incutiu tão bem. Eu saía daquelas aulas com milhões de idéias diferentes, e todas elas se foram...
Quero suas palavras como aquelas fitas de auto-ajuda.
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- Mamãe, quando eu crescer quero ser a Ana Maria Bahiana!
- Mas falta ainda tanto...

Can I do that? Will I do that?
So many dreams... untoucheable ones.

I love the smell of napalm in the morning...

Férias!
Sinceramente, acho que nunca mais terei férias iguais às que tinha durante os tempos de colégio.
Não sei se isso é bom ou ruim... mas certamente é diferente e certamente eu ainda chego cansada na volta às aulas.
Pelo menos para alguma coisa as férias estão me valendo: voltar à velha e boa forma de frenquentar o cinema constantemente.
Isso me fez conferir três filmes em uma só semana no telão, além de dois na telinha.

Um Grande Garoto (About a Boy), com Hugh Grant.
Filme baseado em livro do autor pop Nick Hornby, assim também como "Alta Fidelidade". Eu já tinha achado Alta Fidelidade muuuuito bacana... As músicas bem escolhidas, a nóia do protagonista em lista e o mais legal: a estética do filme!
Os dois são muitos parecido nesse aspecto, em sua estética. É meio que moderno e sofisticado, bem cuidado, sempre com um ar novo. Provavelmente se tivesse que filmar algo, seguiria esta linha.
A história gira em torno do envolvimento de um homem perto de chegar aos seus 40 anos e que não tem compromisso algum: vive de royalties de uma música de seu pai, permitindo que ele se dê a alguns luxos, como não ser nada na vida (não trabalhar, não ter compromisso sério com ninguém, enfim).
Essa situação "vagabundesca" começa a mudar quando um menino com seus 10 anos entra em sua vida inadvertidamente. A amizade dos dois fará com que os dois amadureçam simultaneamente. E tudo isso regado à musicas batchaninhas!!! :P (Killing me Softly de olhos fechados, urruuuuu!!!)
É muito interessante a maneira que a narrativa é construída até o encontro permanente dos dois ´grandes garotos´ do filme, de forma a me incutir um fabuloso desejo de pegar um desses livrinhos pop e devorar em três tempos.
Recomendo sim sim sim!


GATTACA, com Uma Thurman e Ethan Hawke.
Esse eu já tinha visto há muito tempo quando ainda tinha acesso à maravilhosa HBO (que saudades!). Considerado por um instituto de pesquisa o segundo melhor filme de ficção científica já realizado (perdendo apenas para 2001: Uma Odisséia no Espaço), GATTACA tem um roteiro digno de reflexão.
Em um futuro não muito distante, os preconceitos raciais, étnicos e de classes sociais são substituídos pelo preconceito daqueles que foram geneticamente preparados em laboratório, eliminando todos os seus defeitos (os Válidos), em relação aos que foram "filhos de Deus", "preparados" na nossa maneira tradicional, passíveis de todos os defeitos genéticos que carregamos de nossa herança (os Inválidos).
O que acontece é que um certo Inválido vai lutar muito para conquistar seu sonho de viajar ao espaço, algo impossível nos termos normais devido a concorrência fisicamente desleal dos Válidos.
Eu não vou falar mais, é um filme muito bom que todos deveriam ver.
Destaque para as "letrinhas" (vulgo créditos), na qual os nomes dos atores começam a aparecer apenas por aquelas letras que compõem as bases do DNA (lembra? G T C A U?) :P
Outra descoberta: o diretor e roteirista deste filme também é o roteirista de "O Show de Truman"!
/me agora é fã de Andrew Niccol!

E agora, peças mais recentes
O Pianista, de Roman Polanski.
Brilhante ensaio sobre a vida de um famoso pianista polonês (e judeu) durante a Segunda Guerra Mundial. Simplesmente um apelo à vida.
Quando você acredita que a situação está muito, muito ruim, no fundo do poço, ela consegue ficar um bilhão de vezes pior, e é impossível não acabar transformando o cara em ícone. O "mais pior" ainda é saber que tudo, tuuuuudo isso foi real (bem... tuuuudo não porque é inevitável eles exagerarem um tantinho, né? =P). É incrível que para um drama sobre o holocausto você não precisa ter uma baita criatividade para conseguir um bom drama: a história já os forneceu prontos, entregues para nós. Eu preferiria a ficção...
Oscar pra Roman Polasnki, por favor!

Prenda-me se for Capaz, com Leonardo DiCaprio e Tom Hanks, de Steven Spilberg.
Uma experiência bastante divertida (a começar pelas letrinhas e seu desenho ao melhor estilo anos 60). Típico filme em que se torce pelo bandido, que acaba descontando milhões e milhões de dólares com cheques falsos e muita, mas muita lábia (do tipo que nunca vou ter mas que sou fácil de cair).
Esperteza também conta, e seria outro item que me faltaria. Mas enfim, ainda não me decidi para o lado da contravenção. O legal é saber que o cara hoje ficou bonzinho e se redimiu, tornando-se o melhor perito em falsificações de cheque do mundo! =D


Chicago, com Renee Zellweger, Chaterine Zeta-Jones e Richard Gere.
Musicais me atraem de uma forma estranha. Eu não os amo, não os odeio, fico receosa ao conferir um, mas geralmente me agradam. As inovações e a ousadia de Moulin Rouge o colocam em lugar de destaque na minha lista de filmes favoritos e não foi ainda dessa vez que foi desbancado por outro musical.
Certamente o enredo é mais bem bolado que o meu predileto e o ritmo ágil dá bastante força para não deixar o roteiro cair no óbvio.
Nas cenas em que aparece, Catherine Zeta-Jones rouba todo o brilho da protagonista loura (mesmo com sua beleza escondida e alguns quilinhos a mais). As canções também são interessantes, do tipo, ótima música passatempo.
Acho muito difícil a interpretação de Nicole Kidman não superar a de Renee...

Da listinha pré-Oscar ainda falta ´As Horas´, que só tá passando no del paseo em DUAS sessões!!!! Muito estranho isso...
Depois eu volto aqui para comentar outras baboseiras, por hora é só (atualização tapa buraco? nãããão...) :P

P.S.: Uma das coisas que eu e o Igor gostamos de observar são as letrinhas de cada filme (como já mencionado anteriormente, são os créditos iniciais). Tem umas letrinhas que são muuuuuuuito show e alguns filmes que quase se merecem por isso (tem que ser um filme ruim viu... :P). Mas então, o que acontece?
Até hoje o campeão de letrinhas mais mais mais legais é de um filme do Morgan Freeman, "Na Teia da Aranha". Tipo, as letrinhas surgem a partir de uma teia que cai da parte superior da tela e o efeito é muito muito muiiiiiito bacana. Se puderem ver...

(eu já tinha postado isso e de alguma forma o blogger não atualizou, então vai sem revisão mesmo)

Sei que devo um post de atualização!
Afinal acabou o semestre, mesmo embora não saia ainda não saiba as notas.
O ballet voltou, minha crise de abstinência deve passar em breve.
O carnaval... Acho que eu não saberia descrever ao certo.
Enfim...
Tenho a impressão que bons tempos estão nascendo. =)